quarta-feira, 2 de abril de 2014

Diário de um roliço


Sinceramente não entendendo,
Véi acho que tô enlouquecendo,
Eu devia estar emagrecendo,
Mas a balança não tá se mexendo,
No almoço eu quase não como,
Tô gastando bem menos que um pombo,
Na janta nem uso mais prato,
um palito e resolvo no ato,
Tudo bem até não faço exercício,
Mas confio no meu sacrifício,
A única coisa que ainda tem graça
Evidente, não larguei a cachaça,
Fora isso não tenho escolha,
É só suco grelhado e folha,
Nesses dias quase deu hospício,
Viajei e so tinha rodízio,
E pensar que esse comportamento,
É por causa de um casamento,
Onde devo me vestir a contento,
E não quero gastar provimento,
Só espero que o investimento,
Não me traga aborrecimento,
Pois até o presente momento,
Tá rolando um descontentamento...

Minha mãe vê meu rosto mais fino,
Eu me vejo e imagino um suíno,
Os movimentos se mostram mais fáceis,
Até os reflexos ficaram mais ágeis,
Me esqueci de contar sobre a sopa,
Tudo pra ficar dentro da roupa,
Que acredito fielmente que caiba,
Alias acho até que ela caia,
Tava firme mantendo a esperança,
Até ficar igual a triste criança,
Após ver a imensa distância,
Entre o que esperava minha militância,
E o que dizia... a filha da puta da balança...

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