Em que a este nossa realidade se imponha,
Onde estamos todos acostumados e coniventes,
Com samba cerveja e turista fumando maconha
Não só eles mas muuiitos dos moradores locais,
Com cada charuto como se fosse nada demais,
Dando aquela movimentada no comércio da área,
Que certamente agradece a preferência arbitrária
Pano de fundo para uma estória mais leve,
Uma das clássicas desse tipo de evento,
Ela queria sentir como era na dele a sua pele,
Mas não sabia como realizar esse momento
Entra em campo a figura do amigo desinibido,
Que sai na busca de ajuda para a vítima da libido,
E Interpela tentando unir as pontas do doce processo,
Torcendo para retornar trazendo a resposta com sucesso
E assim começariam aqueles dois,
A famosa dança do acasalamento,
Com o indispensável paredão depois,
Só pra apimentar o gostoso entretenimento
Vidas, histórias, nada disso lhes interessa,
Ali só se beijar entre apertos e sem pressa,
Não é hora para sofrer a verdade é essa,
E o que dali tiver que acontecer, ninguém confessa
Fim do prazo de validade daquele sonho,
Despedida entre sorriso sacana e olhar tristonho,
Talvez se encontrem de novo ou nunca mais,
Consumar o desejo ou estimular os demais
Sei que por certo na mente daquele rapaz,
Aquela noite será por tempos relembrada,
Dona de um quadril com belíssimos ramais,
A protagonista será difícil de ser comparada
Torço, para o bem dele, testemunhar mais,
Aquele cenário fica bem nessa moldura,
Mesmo que insistam jamais diria quais,
Não fica bem no meu tipo de cultura
Entre copos coloridos e meu drink inofensivo,
Vamos ver quando será o próximo olhar lascivo,
Se é que haverá e detectar eu consigo,
Já pensou se forem duas? Aah meu amigo...
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