terça-feira, 6 de dezembro de 2016

E se o problema for aqui?

E se não por acaso for ao contrário,
Do que convenciona o atual pensamento
Faria sentido se comportar temerário,
Diante da hipótese do seu falecimento?

Tendo você em registro a noção,
De que precisa cumprir uma missão,
A qual irá habilitar a sua evolução,
Facilitaria um pouco a compreensão?

Agora neste mesmo campo considere,
Que outros estejam no mesmo patamar,
Um novo conceito aqui então se insere,
Para que faça algum sentido continuar

Imagine que independente da origem ou distância,
Entre os envolvidos haja uma desconhecida paridade,
Isso atenuaria uma natural relutância,
Em aceitar entre eles a compatibilidade?

Inclua nisso o fato de não haver controle sobre o tempo,
Logo, uma vez completando o seu momento,
Dar-se-ia em seu processo o prosseguimento,
Sem qualquer chance para uma despedida de retardamento

Teoricamente traria um pouco de alento,
Aos que passam por esta transformação,
Trocar de plano astral sem desprendimento,
É difícil tanto pra quem fica como pros que vão

E de quebra poderia ainda nos elucidar,
Como coisas inimagináveis costumam acontecer,
Um número grande a simultâneamente nos deixar,
Por simplesmente terem feito por merecer

Pena que em nossa dinâmica não é permitida,
Esse tipo de interessante acessibilidade,
Permitiria consideráveis progressos em nossa vida,
Sem depender do livre arbítrio para essa finalidade...

Mas se nada disso estimulou o seu entendimento,
Tento entusiasta ilustrar por uma última vez,
Se estivéssemos todos sob o regime de um confinamento,
Vendo um querido ganhar a liberdade sem poder olhar para trás, mudarias a forma como hoje vês?

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