segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Comunica a ação...

Era uma vez uma certa empresa,
Que possuía o visual como beleza,
Com muita gente boa com certeza,
Mas nem todos, falando com franqueza,

Gostava muito de adotar procedimentos,
Mas não necessariamente dar prosseguimentos,
Preocupava-se muito com o acontecer,
Independente de como seria para fazer

Embalada pelo espirito de um determinado momento,
Deu o aval para que tudo fosse providenciado,
Encontrou pela frente quem tinha comprometimento,
E assim teve seu projeto entregue e acabado

Mas de quem menos se esperava tal comportamento,
Eis que se revela uma face no mínimo controversa,
Na hora de retribuir com o merecido pagamento,
Ela recua com uma tática deveras perversa

E ainda queria exigir que fosse dada manutenção,
Mesmo tendo deixado seu próprio projeto na mão,
Se isso não puder ser definido como falta de noção,
Confesso desconhecer outro tipo de sugestão

E assim desta forma tristemente desamparada,
O suporte se viu obrigado a dar uma parada,
Mesmo que volte, de uma forma aparada,
Infelizmente não será como antes, se comparada

Existe uma coisa chamada confiança,
Que se adquire através de outra, respeito,
Nunca será plena qualquer tipo de aliança,
Se em alguma das partes houver algum rejeito

Profissionalismo e responsabilidade eu tenho,
Isso vem de berço lá da terra de onde venho,
Trabalhar para poder prover é uma necessidade,
Mas existe um filtro no meio que se chama dignidade

Na relação entre cliente e fornecedor,
Não precisa haver amizade ou amor,
Cordialidade é boa ninguém há de se opor
E pagamento é obrigação e não um favor

O mais louco de toda essa estória,
É ter nos registros de minha memória,
Que teoricamente sua forma de atuação
Vem justamente de explorar a comunicação...

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