Era uma vez uma digamos donzela,
Com um certo apetite por coisas erradas,
Gostava de frequentar baile de favela,
Se drogar em orgias e também outras farras
Vivia sua vida sem atrapalhar quase ninguém,
A não ser o pobre do seu responsável,
Que questionavelmente não foi muito além,
E a deixou seguir num caminho lamentável
E ela foi com bastante eficiência,
Se graduou com louvor em incoerência,
Do tempo em que agia com inocência,
Só a foto ainda guarda uma remanescência
E no auge desta insana falta de perspectiva,
Querendo talvez testar sua elasticidade,
Quis afrontar de forma respectiva,
Sua jovem vida e a própria sexualidade
Como antes já havia loucamente feito,
E cujo resultado hoje vive nos braços da avó,
Mas nem ela dessa vez imaginava o efeito,
Pela falta de sigilo a brincadeira virou pó
Fez o que quis com quantos teve vontade,
Mostrando se tratar portanto de uma banalidade,
Só não contava que alguém nessa atividade,
Fosse filmar e contar para toda a cidade
E o que era apenas uma simples putaria,
De repente virou uma tremenda histeria,
Na comunidade causou grande correria,
Todos negando participação ou autoria
Sem contar a merda que deu no quesito legal,
Deu policia prometendo que ia enquadrar geral,
Além de não se falar de outra coisa no jornal,
De promíscua a celebridade sua ascensão foi sensacional
Ostentando a moralidade até o presidente pegou carona,
A tribo do suvaco peludo e seio nu quase surta de tanto protesto,
Classificaram todos os homens como non grata persona,
Apenas o delegado teve um comportamento racionalmente modesto
Mas como toda aparição meteórica,
Foi assim que sumiu do coletivo cenário,
A multidão antes indignada e eufórica,
Já voltou a se preocupar com o salário
De uma coisa dela não se pode falar,
Sempre cumpriu tudo o que prometeu,
Disse para todos que só queria era dar,
Não entenderam o recado e todo mundo se fodeu...
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
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