É uma cidade desesperada,
Sem um dinheiro despreparada,
Ninguém consegue ver solução,
Pra reverter tal situação
Chegou-se enfim ao tal fim do poço,
Que diga então aquele triste moço,
Andando a pé por não ter passagem,
Na longa estrada e não é miragem
A cada dia uma nova agonia,
Chegou a vez da aposentadoria,
Cá entre nós uma covardia,
Deixar sem pão quem contribuía
E isso tudo é só o começo,
Tenho certeza que não mereço,
Mesmo que tenha votado errado,
Tinha a justiça que estar do lado
Daqui a pouco vem o hospital,
Deixando só a quem passa mal,
Já vem capenga há muito tempo,
Mas vai parar com o atendimento
Se me contassem pra tras um pouco,
Eu gargalhava achando louco,
Chorando agora olhando em frente,
Vejo um futuro bem deprimente
Mas fiquem calmos vem tocha aí,
Com feriado dá pra curtir,
Todos na estrada pra Saquarema,
De patinete naquele esquema
Olha que lindo tão diferente,
A via lagos cheia de gente,
Carrinho de feira ao sol nascente,
Ruim pro pedágio bem descontente
Fazer o quê se for esse o jeito,
Graças ao estado e o prefeito,
O meu lugar perdeu o conceito,
Vou procurar ver como me ajeito
Pois cada um na sua ocupação,
Faz seu estrago na proporção,
Não me esqueci lá daquela viga,
Ninguém responde mas alguém liga
Tomara que ainda tenha como,
Voltar ao tempo do bom rei momo,
Onde se tinha a dificuldade,
Mas se mantinha a felicidade
Que esse momento seja lição,
Pro povo todo desta nação,
Esse é o saldo da má gestão:
Cobrando o preço da nossa omissão...
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário