Minha nobre colega me desculpe a franqueza,
Mas não pretendo por este dia parabenizá-la,
Farei de tudo para explicar com a maior clareza,
A fim de evitar o risco de assim magoá-la
Acontece que não vejo sentido em tal evento,
Pois ele sugere sua síntese em um breve momento,
Como se merecesses aplausos só por 24 horas,
E o resto do tempo simplesmente ignoras
Considero inaceitável tamanha hipocrisia,
Sua bandeira é hasteada todo santo dia,
E nela se lêem todas as suas qualidades,
Logo deveriam ser todos de festividades
Pois segundo o projeto somos eu e você,
Cada um de acordo com uma finalidade,
Nos combinando para assim sobreviver,
Ao menos em teoria, segundo a atual diversidade
Portanto ou dividimos o ano pela metade,
E você pega o pedaço de sua preferência,
Ou usamos o bom senso e a realidade,
Agindo enfim com a esquecida coerência
Até por que, vives me falando sobre igualdade,
Mas nem sempre pareces desejar tal paridade,
Não te vejo tão interessada por exemplo,
Na hora de carregar um saco de cimento
Sei o motivo do seu óbvio desinteresse,
O propósito da sua criação não foi esse,
Assim como o meu não foi possuir seios,
Por isso temos diferenças em nossos anseios
Por esta mesma razão eles se completam,
Como sugerem em filosofia os planos,
Pelo simples fato de que nos contemplam,
Por sermos nada além de seres humanos
Logo temos doze meses para homenagens,
Posso ficar com a noite e te deixar o dia,
Ou quem sabe pararmos com essas bobagens,
E nos enaltecemos pela nossa bela parceria
De qualquer modo espero que tenhas me entendido,
Por descartar em sua referência a idéia de unidade,
Só quero poder evidenciar por um período estendido,
Seu direito e mérito ao elogio e consequente felicidade...
quarta-feira, 9 de março de 2016
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